O empresário e ex-diretor da Porte Engenharia, Vinicius Gritzbach, foi assassinado a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, na tarde desta sexta-feira (08). Gritzbach era alvo de uma sentença de morte emitida pela facção criminosa PCC. A informação foi confirmada pelo programa Brasil Urgente, da Band. Além dele, outros homens ficaram feridos — que seriam seus seguranças.
Atentado no Terminal 2 do Aeroporto
Segundo informações preliminares, cinco pessoas foram baleadas durante o atentado, que ocorreu no terminal 2 do aeroporto. No momento do ataque, Gritzbach estaria prestes a embarcar em um voo internacional, conforme relatado pelo repórter Marcelo Moreira, da TV Bandeirantes.
Histórico de Conflito com o PCC
O empresário, que havia sido jurado de morte pelo PCC, era acusado de ordenar a morte de dois membros da facção criminosa. Em dezembro do ano passado, Gritzbach já havia sido alvo de um suposto atentado em sua residência, localizada no bairro Anália Franco, na zona leste da capital paulista.
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) o denunciou por envolvimento no assassinato de Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como “Cara Preta”, e de Antônio Corona Neto, o “Sem Sangue”, ambos ligados ao PCC.
PCC picou bala em 4 caras DENTRO DO AEROPORTO DE GUARULHOS.
Brasil virou México. Narcotráfico MANDA. pic.twitter.com/5BinND72bF
— Rafael Gloves (@rafaelgloves) November 8, 2024
Duplo Homicídio e Envolvimento em Criptomoedas
O duplo homicídio ocorreu em 27 de dezembro de 2021 e teria contado com a participação do agente penitenciário David Moreira da Silva. Noé Alves Schaum, acusado de ser o executor dos crimes, foi morto em 16 de janeiro do ano seguinte.
Além das acusações de homicídio, Gritzbach também estava envolvido com negócios no setor de bitcoins e criptomoedas.