Na recente eleição presidencial dos Estados Unidos, o senador JD Vance, agora vice-presidente eleito ao lado de Donald Trump, destacou sua posição contra a censura durante uma entrevista pré-eleições com Shawn Ryan, um influenciador digital e produtor-executivo.
Vance expressou claramente que, sob uma administração republicana liderada por Trump, haveria consequências para aqueles que promoveram ou apoiaram medidas de censura. Ele enfatizou que funcionários do governo que agiram para reprimir a liberdade de expressão seriam responsabilizados. Esta declaração ganhou nova relevância após a vitória de Trump, reacendendo debates sobre liberdade de expressão e o papel do governo em regulamentar o discurso.
A posição de JD Vance contra a censura indica uma política que não só visa o cenário interno dos EUA mas também pode impactar a forma como os EUA se relacionam com outros países em questões de direitos civis. No caso do Brasil, isso poderia significar uma pressão para revisitar ou ajustar políticas que sejam vistas como censura ou repressão, refletindo um interesse mais amplo na promoção global da liberdade de expressão.
Resposta à Censura no Brasil
A declaração de Vance foi feita após Shawn Ryan perguntar se ele tinha conhecimento da ofensiva das autoridades brasileiras contra o Twitter/X e a Starlink, ambas empresas de Elon Musk, um dos principais aliados de Trump durante a campanha. Ryan também questionou se a gestão do republicano responderia de forma enérgica a essas ações de censura.
“Sim, nós vamos demitir todos aqueles [do governo] que apoiaram medidas de censura”, afirmou Vance. “Vamos demitir todos aqueles que disseram a Mark Zuckerberg e outras plataformas de tecnologia que deveriam censurar cidadãos. Também vamos demitir os 50 agentes de inteligência que disseram que o incidente com o laptop de Hunter Biden era uma ‘conspiração russa’”.
Para JD Vance, funcionários do governo que apoiaram a censura não devem usar seus cargos públicos para enganar a nação e agir por interesses partidários.
Moraes Diz que Eleição de Trump Não Afetará Atuação no STF
O ministro Alexandre de Moraes afirmou que a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos não influenciará sua atuação no Supremo Tribunal Federal (STF).
Moraes assegurou que a vitória de Trump não afetará sua conduta nas investigações relacionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao empresário Elon Musk, ambos críticos do magistrado e aliados do 47º presidente dos Estados Unidos, que tomará posse em janeiro de 2025.
Aliados de Bolsonaro, por outro lado, acreditam que a ascensão de Trump pode levar o Judiciário brasileiro a reconsiderar a inelegibilidade de Bolsonaro, temendo prejudicar as relações com a administração Trump.
As informações são da Revista Oeste