Durante uma sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (14/11), o ministro Alexandre de Moraes se posicionou contra a teoria de que o ataque cometido por Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, na Praça dos Três Poderes, tenha sido um ato de suicídio. Moraes enfatizou que a explosão foi intencional e ocorreu porque o autor sabia que estava prestes a ser preso.
“Quero lamentar a mediocridade das pessoas que, por questões ideológicas, tentam minimizar o ocorrido, chamando-o de suicídio. Não foi isso. A nossa polícia judicial impediu que ele conseguisse adentrar aqui para realizar a explosão e, no momento da prisão iminente, ele se explodiu”, afirmou o ministro.
Investigação e Planos do Autor
O incidente, ocorrido na manhã de quarta-feira (13/11), desencadeou uma resposta rápida das autoridades em Brasília. Francisco Wanderley Luiz, que planejava atacar membros da Suprema Corte, tinha como alvo principal o próprio Alexandre de Moraes, conforme explicou Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal.
“Ele tinha a intenção de matar ministros da Suprema Corte, principalmente o ministro Alexandre de Moraes”, declarou Rodrigues. Segundo ele, o atentado é considerado parte de um contexto mais amplo, ligado a outras investigações em andamento, incluindo aquelas referentes aos atos de 8 de janeiro de 2023.