A Cúpula do G20, que ocorrerá nos dias 18 e 19, será recebida no Rio de Janeiro, que estabeleceu um robusto plano de segurança para o evento que reúne líderes de várias nações. As delegações dos Estados Unidos e da China já aterrissaram na capital do Rio, embora tenham feito exigências rigorosas.
Sob a liderança do presidente Joe Biden, os Estados Unidos despacharam dois aviões que aterrissaram na Base Aérea do Galeão. Estes veículos aéreos transportaram uma quantidade impressionante de suprimentos, incluindo galões de água e alimentos. O meio de transporte pessoal do presidente, que inclui um helicóptero e o carro a ser usado durante o evento, também foi enviado.
Exigências de segurança da delegação chinesa para o G20
A delegação da China, liderada por Xi Jinping, solicitou uma inspeção em 400 acomodações do hotel onde se hospedarão, localizado na região sul do Rio. O nome do hotel permaneceu em sigilo por razões de segurança. Adicionalmente, a praia adjacente ao hotel terá o acesso limitado apenas para a delegação chinesa.
Para assegurar a segurança, as responsabilidades de vigilância dos hotéis e do local de reunião dos líderes nacionais estarão a cargo de militares do Exército. Os Fuzileiros navais serão responsáveis pela escolta da delegação chinesa, com atiradores de elite estacionados no hotel. No mar, a patrulha da costa será feita por navios da Marinha, incluindo uma embarcação dedicada ao hotel onde ficarão os chineses.
Ações de segurança das forças armadas
As nações como Estados Unidos e China são classificadas pelas equipes de segurança como de “alto risco”, similarmente à Rússia e Israel. A Coreia do Norte, por outro lado, é considerada de “médio risco”, enquanto os países africanos são designados como de “baixo risco”. Essa classificação direciona os esforços de segurança de acordo com as necessidades de cada delegação.
O general Lúcio Alves de Souza, responsável pelo Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Leste, declarou ao g1 que “está sendo montado um esquema de segurança suficiente para atender os chefes de Estado”.
Ele enfatizou a experiência do Rio em sediar grandes eventos, garantindo que o esquema de segurança abrange as Forças Armadas, entidades de segurança pública e outras agências. A previsão é de que o evento seja seguro e bem organizado, com uma infraestrutura sólida para satisfazer as necessidades específicas de cada país.
As informações são da Revista Oeste
