Sarah McBride, a primeira deputada trans democrata eleita para o Congresso dos Estados Unidos, anunciou que seguirá a orientação do presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson.
A determinação de Johnson foi de que os sanitários da Câmara devem ser usados de acordo com o sexo biológico com o qual se nasceu. Tal decisão foi motivada por pressões exercidas por outros membros da Câmara dos Representantes.
A deputada republicana da Carolina do Sul, Nancy Mace, foi uma das principais apoiadoras da medida. Em uma entrevista à Fox News, Mace, que é uma sobrevivente de abuso sexual, expressou que considera inaceitável a presença de homens em “banheiros femininos”.
Deputada submeteu projeto para impedir colega trans de usar banheiro feminino no Congresso
Nancy Mace propôs um projeto de lei que impede mulheres trans de utilizar o banheiro feminino nas instalações do Congresso. Esse projeto foi apresentado algumas semanas antes da posse da nova legislatura, em que Sarah McBride, de Delaware, tomará posse de um assento na Câmara dos Representantes.
Nancy Mace disse ao The Washington Post na última terça-feira, 19, que o projeto “é 100% por causa de Sarah McBride”.
“Isso é sobre mulheres e nosso direito à privacidade, nosso direito à segurança”, declarou. “Não vou permitir que homens biológicos entrem nos espaços privados das mulheres. É o cúmulo da hipocrisia.”
Na quarta-feira dia 20, Sarah afirmou que, tal como seus colegas deputados, vai aderir às normas estipuladas pelo presidente Johnson, “ainda que não concorde com elas”.
Ela enfatizou que sua prioridade é trabalhar por melhorias para as famílias de Delaware, evitando disputas que considera uma “tentativa de nos distrair dos reais problemas enfrentados por este país”.
Várias administrações republicanas em diferentes Estados estão tentando aprovar legislações que limitam o uso de banheiros e o debate sobre a “ideologia de gênero” nas escolas, o que se reflete na agenda política nacional do partido.
As informações são da Revista Oeste