
O líder da oposição no Senado Federal e secretário-geral do PL, senador Rogério Marinho (PL-RN), expressou críticas ao indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outras 36 pessoas. Eles são acusados de crimes como a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Marinho qualificou o inquérito liderado pela Polícia Federal (PF) como uma “perseguição política” e destacou que a verdade se sobressairá, restabelecendo a normalidade institucional e fortalecendo a democracia.
“Diante de todas as narrativas construídas ao longo dos últimos anos, o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro, do presidente Valdemar Costa Neto e de outras 35 pessoas, comunicado na presente data pela Polícia Federal não só era esperado como representa sequência a processo de incessante perseguição política ao espectro político que representam”, criticou o líder da oposição no Senado.
Marinho expressou a expectativa de que a Procuradoria-Geral da República (PGR) irá se posicionar de maneira “imparcial” quando for solicitada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o inquérito da PF.
“Ainda, ao reafirmar o compromisso com a manutenção do Estado de Direito, confiamos que o restabelecimento da verdade encerrará a longa sequência de narrativas políticas desprovidas de suporte fático, com o restabelecimento da normalidade institucional e o fortalecimento de nossa Democracia”, concluiu Marinho.
Inquérito da PF
Nesta quinta-feira (21/11), a PF concluiu uma investigação sobre uma organização criminosa que planeja uma tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder.
O relatório final da corporação, encaminhado ao STF, indiciou 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL
Alexandre Rodrigues Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).