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Corina é alvo de inquérito por conspiração na ditadura da Venezuela

Líder da oposição estaria ainda envolvida em suposta traição à pátria, além de integrar o que seria uma ‘associação criminosa’

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, aliado do ditador Nicolás Maduro, iniciou uma investigação contra a líder da oposição, María Corina Machado, por supostas acusações de “traição à pátria, conspiração e associação criminosa”.

Desde que comprovou que Maduro cometeu fraude na eleição, autoproclamando-se presidente eleito em 28 de julho, María Corina permanece escondida.

A oposicionista foi declarada inelegível por 15 anos pela Justiça do país, que é controlada pelo regime. Por essa razão, o diplomata Edmundo González foi indicado por ela como substituto.

Segundo as atas eleitorais adquiridas pela oposição e posteriormente validadas pelo Centro Carter, González conseguiu 68% dos votos, enquanto Maduro teve 31%.

Fraude provada por María Corina Machado e oposicionistas

María Corina, há aproximadamente quatro meses com as atas em mãos, tem encorajado outros países a reconhecerem a vitória de González, que atualmente vive exilado na Espanha devido a uma ordem de prisão emitida pela ditadura.

O governo acusou González de “conspiração, usurpação de funções, incitação à rebelião e sabotagem”.

As acusações estão relacionadas ao esforço da oposição para compartilhar as atas online. As atas são responsáveis por assegurar a integridade do processo eleitoral, e sua divulgação é estabelecida na legislação venezuelana.

As informações são da Revista Oeste

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