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Alcolumbre faz acordo para avançar PEC sobre crimes de “intolerância política”

Proposta dá exclusividade ao STF para julgar atos contra a democracia

O senador Davi Alcolumbre (União-AC) firmou um acordo com o MDB, liderado por Renan Calheiros e Eduardo Braga, para avançar com a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que estabelece que os crimes de “intolerância política” e “atos contra a democracia” sejam julgados exclusivamente pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A medida faz parte de um pacote de compromissos assumidos por Alcolumbre em sua candidatura à reeleição como presidente do Senado Federal.

Compromisso com a democracia

Segundo o acordo, Alcolumbre compromete-se a garantir a “democracia e o Estado Democrático de Direito” nas deliberações políticas e legislativas do Senado e do Congresso Nacional.

Além disso, o senador se comprometeu a priorizar a tramitação da PEC 35/2022, que regula crimes contra o Estado Democrático de Direito, e a apoiar o “pacote em defesa da democracia”, promovido por parlamentares ligados ao Governo Lula.

Reações e impacto

O avanço da proposta intensificou as especulações de que a base governista no Senado busca evitar qualquer chance de anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro, relacionados às invasões e depredações em Brasília.

O MDB, em nota, afirmou que seus senadores apoiam o “diálogo institucional entre os Poderes da República” e a celeridade na tramitação de projetos relacionados à defesa da democracia.

A PEC em debate

Se aprovada, a PEC tornará o STF a instância exclusiva para julgar crimes de intolerância política e atentados à democracia, centralizando essas questões em âmbito nacional e removendo-as da competência de outros tribunais.

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