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Malafaia critica Lewandowski: “pede pra sair. você não tem moral”

Pastor reage a ações da PF contra deputados e acusa contradição do ministro

O pastor Silas Malafaia manifestou duras críticas à atuação do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e às ações da Polícia Federal (PF) contra parlamentares. Em vídeo publicado em suas redes sociais nesta quinta-feira (5), Malafaia citou os casos dos deputados Marcel van Hattem (Novo-RS) e Cabo Gilberto Silva (PL-PB), indiciados por declarações feitas na tribuna da Câmara dos Deputados.

Contradição apontada

Malafaia leu o artigo 53 da Constituição, que garante imunidade a deputados e senadores por suas opiniões, palavras e votos. Ele destacou a declaração de Lewandowski, que, ao comparecer à Câmara nesta semana, afirmou que a imunidade parlamentar não se aplica a crimes contra a honra.

O pastor contrastou essa posição com a decisão de 2021, quando o então ministro do STF rejeitou uma ação do empresário Luciano Hang contra o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) – atualmente ministro do governo Lula – alegando imunidade parlamentar.

“Essa gente perdeu a vergonha e o caráter. (…) Pede pra sair, ministro. Você não tem moral para continuar aí,” disparou Malafaia.

Apoio a Arthur Lira

Malafaia elogiou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por sua postura contra as ações que considera ataques às prerrogativas parlamentares.

“[Arthur Lira] Não deixou por menos. Botou pra quebrar, vai tomar providências e não vai deixar deputado ser processado por palavras em tribuna.”

O líder religioso também cobrou uma resposta do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e questionou a condução das investigações:

“Cadê o procurador-geral da República, Paulo Gonet? Não vai arquivar essa porcaria não? E o ministro que vai ser sorteado para isso? Eu quero ver o que vai acontecer.”

Defesa da liberdade parlamentar

Malafaia argumentou que as ações contra deputados e senadores fazem parte de um contexto maior de cerceamento das liberdades. Ele relacionou os casos à condução de inquéritos sob o comando do ministro do STF, Alexandre de Moraes, a quem chamou de “ditador da toga”.

“Se já não basta cercear o povo, agora querem cercear deputados e senadores? (…) Isso é estado de exceção? (…) É tudo produto desse pseudogolpe, desse inquérito fajuta.”

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