Desde que assumiu a presidência do IBGE em agosto de 2023, o economista e militante petista Márcio Pochmann acumulou gastos de R$ 215 mil em viagens custeadas pelos cofres públicos. Segundo informações do jornalista Cláudio Humberto, do Diário do Poder, as despesas incluem deslocamentos nacionais e internacionais, com valores elevados registrados para passagens, diárias e outras despesas de viagem.
Viagens destacadas
- Primeiros gastos: Já no dia da posse, Pochmann gastou R$ 6,6 mil em um bate e volta entre Campinas (SP) e Brasília (DF). Apenas 13 dias depois, outra viagem à capital federal para reuniões com ministros custou mais R$ 5,2 mil.
- Deslocamentos internacionais (2023):
- China: R$ 4,3 mil
- Chile: R$ 7,4 mil
- África do Sul: R$ 34,6 mil
- Despesas de 2024 (até setembro):
- Lisboa (Portugal): R$ 22 mil
- Nova York (EUA): R$ 24,6 mil
- Total de viagens em 2024: R$ 136,3 mil, sendo R$ 40,6 mil apenas em diárias.
Apesar de questionado pela coluna, o IBGE não se manifestou sobre os altos custos das viagens realizadas por Pochmann. A falta de justificativas para deslocamentos que incluem passagens internacionais e diárias robustas aumenta as críticas sobre a gestão do presidente do instituto.