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Flávio Bolsonaro critica alta do ICMS e chama de “presente de natal” do governo Lula

Senador aponta aumento de impostos como medida prejudicial à população; alíquota sobe para 20% a partir de 2025

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou duramente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após a decisão de elevar a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 17% para 20%. Para o senador, a medida representa um verdadeiro “presente de Natal” do governo Lula à população brasileira.

Declaração de Flávio Bolsonaro

Por meio de uma publicação em seu perfil no Twitter/X, Flávio Bolsonaro expressou sua indignação com a medida:

“Achou que ‘painho’ ia terminar o ano sem deixar aquela surpresinha?”, escreveu o senador. “Infelizmente você se enganou e a dupla Lula/Taxad arrochou mais impostos!”

Decisão do Aumento do ICMS

O ajuste do ICMS foi definido na última sexta-feira (6) durante uma reunião do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz). A nova alíquota de 20% representa uma tentativa de uniformizar a carga tributária em todo o país e entrará em vigor em 1º de abril de 2025.

Inicialmente, houve discussões para elevar a alíquota para 25%, mas prevaleceu o consenso de fixá-la em 20%. A data de implementação respeita os princípios tributários de anterioridade e noventena, oferecendo tempo para adaptação dos contribuintes.

Impacto nos Estados e Comércio Internacional

Nos estados onde a alíquota atual é inferior a 20%, será necessário o envio de projetos de lei às assembleias legislativas para ajustar a legislação local.

A nova alíquota também se aplicará a compras internacionais de até R$ 3 mil, realizadas pelo Regime de Tributação Simplificado. Isso deve impactar diretamente o custo das importações de pequeno valor, afetando plataformas populares como Shein, Shopee e AliExpress.

Repercussões Econômicas

A medida tem gerado debates sobre os impactos econômicos, especialmente no comércio internacional e no poder de compra dos consumidores. Para a oposição, a alta do ICMS representa um fardo adicional para a população, agravando a situação econômica e reduzindo a competitividade dos produtos no mercado.

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