Nesta semana, deputados, produtores rurais e organizações do agronegócio iniciaram uma ação para tentar revogar a homenagem da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul a João Pedro Stédile, líder do Movimento dos Sem Terra (MST).
Na manhã de segunda-feira, 9, o deputado estadual Capitão Martim (Republicanos) apresentou um abaixo-assinado com 25 mil assinaturas. O pedido do documento é para suspender a homenagem, que é vista como a principal comenda do parlamento gaúcho.
Petista propõe homenagem ao MST
A ideia de atribuir a “medalha do Mérito Farroupilha” ao líder do MST foi iniciada pelo deputado estadual Adão Pretto Filho (PT). A administração do Parlamento deu luz verde à proposta do membro do PT. Contudo, a oposição planeja mudar esse cenário.
Pretto Filho argumenta que Stédile contribuiu principalmente para o desenvolvimento da agricultura familiar no Estado. “Stédile atuou na organização de trabalhadores rurais, sindicatos e participou da fundação do movimento”. A oposição, contudo, sustenta que homenageá-lo é um sinal de desrespeito.
Pretto Filho argumenta que Stédile contribuiu principalmente para o desenvolvimento da agricultura familiar no Estado. “Stédile atuou na organização de trabalhadores rurais, sindicatos e participou da fundação do movimento”. A oposição, contudo, sustenta que homenageá-lo é um sinal de desrespeito.
De acordo com Luciano Silveiras, deputado do MDB, a medalha é uma forma de honrar aqueles que realmente contribuem para o crescimento e a valorização do Rio Grande do Sul. Ele acredita que “É inaceitável que essa homenagem seja entregue a João Pedro Stédile, líder do MST, justamente no mês em que o movimento promoveu a invasão de propriedades em nosso Estado”.
Homenagem à violência, diz entidade
Em nota, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) criticou a homenagem. “Esta indicação fere gravemente a integridade da honraria e o princípio constitucional do direito à propriedade, representando uma afronta ao povo gaúcho”.
A entidade prossegue: “Homenagear alguém que motiva a desordem, promove a violência e ameaça a segurança de famílias dias após tomar a terra de pessoas na ‘mão grande’ mais se parece pano de fundo para uma série de ações orquestradas do movimento e que contraria os interesses da população do RS”.
As informações são da Revista Oeste