A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) comentou a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que formou maioria para cassar seu mandato e declará-la inelegível. Em uma nota enviada ao Estadão, o gabinete da parlamentar destacou a “coincidência” de o julgamento ocorrer em uma sexta-feira, 13, relacionando a data à perseguição histórica dos templários.
“É interessante a coincidência desse julgamento ocorrer em uma plena sexta-feira 13, data conhecida pela perseguição aos cristãos templários ordenada pelo rei francês Filipe IV.”
Defesa cita “justiça de Deus” e mantém esperança
Na mesma nota, Zambelli afirmou confiar na “justiça de Deus” e destacou que a decisão ainda pode ser revertida:
“Por enquanto, a maioria está formada no sentido da minha cassação. Mas isso ainda pode ser revertido com o pedido de vista que foi feito. Sigamos em frente, sempre com muita fé.”
Detalhes do julgamento
O julgamento analisou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) movida pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). A acusação envolve a divulgação de conteúdos que buscavam desacreditar o sistema eleitoral e disseminar informações falsas durante o período eleitoral.
- Silmar Fernandes, presidente do TRE-SP
- Cotrim Guimarães
- Claudio Langroiva
Com isso, quatro dos sete juízes votaram pela cassação, formando a maioria necessária.
Suspensão do julgamento e próximos passos
O julgamento foi suspenso após um pedido de vista da juíza Maria Cláudia Bedotti. Ainda faltam os votos dos juízes Régis de Castilho e Rogério Cury. Caso a decisão se confirme, Zambelli poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).