Em uma reunião com 63 coronéis da Polícia Militar de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o governador do estado, confirmou que Guilherme Derrite continuará como secretário da Segurança Pública. O encontro aconteceu sem a presença de jornalistas.
Tarcísio anunciou que consultará especialistas para analisar novas políticas públicas, em resposta a recentes episódios de violência policial.
Na quarta-feira passada, dia 11, houve uma reunião entre o governador e a professora Joana Monteiro, que coordena o centro de ciência aplicada em segurança pública da Fundação Getúlio Vargas. Joana expressou críticas ao governo de São Paulo.
No início do mês, um incidente que gerou grande repercussão aconteceu quando um homem foi jogado de um muro por um policial militar, na zona sul de São Paulo. O policial em questão foi detido pela Justiça Militar e se encontra atualmente preso, de acordo com uma decisão judicial.
Em um incidente ocorrido em novembro, surgiu uma onda de críticas. Durante uma intervenção policial, um aluno de medicina foi fatalmente atingido por um disparo à queima-roupa. A situação foi capturada por câmeras de segurança.
Medidas e reconhecimento de falhas de Tarcísio de Freitas
Diante dos eventos, Tarcísio de Freitas disse que “errou” ao criticar o uso de câmeras corporais nas fardas dos policiais.
Ele declarou estar “completamente convencido” de que elas são “importantes” para a proteção da sociedade e dos policiais. Em seguida, anunciou a manutenção e expansão do programa de câmeras, possibilitando que os policiais iniciem a gravação de forma manual.
O governador de São Paulo também mencionou que todos os policiais vão passar por reciclagem, depois de casos de violência.
As informações são da Revista Oeste
