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Inflação médica no Brasil supera média global e planos de saúde podem subir mais de 20%

Reajustes previstos variam entre 13,7% e 21,8% em 2025, segundo Aon

A inflação médica no Brasil deve continuar acima da média global em 2025, o que pode resultar em aumentos significativos nos preços dos planos de saúde. Segundo uma projeção da consultoria Aon, os reajustes podem variar entre 13,7% e 21,8%, dependendo da operadora.

Fatores que Impulsionam os Custos

Entre os principais fatores que contribuem para o aumento dos custos estão:

  • Desperdício de recursos no setor de saúde;
  • Judicialização, com decisões que obrigam as operadoras a cobrir procedimentos não previstos inicialmente;
  • Aumento de doenças crônicas, como autoimunes e cardiovasculares.

Ampliação de Cobertura e Demanda Crescente

A decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de ampliar a cobertura de terapias, especialmente para autismo e saúde mental, também impactou os custos. A maior procura por esses serviços tem elevado as despesas das operadoras.

Inflação Médica: Cenário Nacional e Internacional

De acordo com a Aon, a inflação médica no Brasil deve fechar em 12,9% em 2025, ficando 2,9 pontos percentuais acima da média global, projetada em 10%. Na América Latina e Caribe, a estimativa é de um aumento de 10,7% nos custos médicos.

Impacto nos Planos de Saúde

A alta contínua nos custos médicos deve se refletir diretamente nos reajustes dos planos de saúde em 2025. A Aon estima aumentos que podem chegar a:

  • 21,8% no cenário mais pessimista;
  • 13,7% no cenário mais controlado.

Perspectiva para os Próximos Anos

Mesmo com uma leve desaceleração em relação a 2024, os reajustes continuarão elevados, pressionando os orçamentos das famílias e das empresas.

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