Milei está tirando a Argentina do buraco e faz o peso valorizar mais que o real
A Argentina vive um momento inusitado: o peso argentino se tornou a moeda que mais se valorizou no mundo este ano.

De acordo com uma análise da consultora GMA Capital, a moeda local teve uma valorização impressionante de 44,2% ajustada pela inflação, superando até mesmo a lira turca, que ficou com 21,2%. Por outro lado, o real brasileiro teve um desempenho bem pior, registrando uma desvalorização de mais de 10% frente ao dólar. A situação reflete a difícil realidade econômica que o Brasil vem enfrentando, com o câmbio mais instável.
Essa valorização do peso tem sido vista como um reflexo direto da política econômica do presidente Javier Milei, que segue com uma popularidade de 56%, mesmo com a inflação disparando para 112%. Apesar dos efeitos colaterais, como o aumento nos preços de produtos como o Big Mac — que saltou de 3,80 para 7,90 dólares — a população parece confiar nas medidas adotadas. Economistas, no entanto, alertam que o “super peso” pode prejudicar a competitividade das exportações argentinas, que geralmente se beneficiam de um câmbio mais baixo.
Os argentinos, que ainda enfrentam dificuldades com a alta dos preços, têm se beneficiado da força do peso, especialmente no mercado paralelo de câmbio, onde a diferença de valor entre a cotação oficial e a paralela caiu de 200% para 20%. Isso ocorreu após o governo de Milei adotar medidas que facilitaram a conversão para exportadores e restauraram a confiança nas políticas do novo governo. No entanto, esse fortalecimento da moeda tem um custo, já que o Banco Central argentino precisou gastar dólares para manter o peso estável.
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