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Justiça Federal etermina investigação de soldado israelense de férias no Brasil

Justiça Federal ordena polícia federal a investigar soldado israelense acusado de genocídio durante férias no Brasil

A Justiça Federal ordenou que a Polícia Federal (PF) investigue um soldado israelense de férias no Brasil, acusado de “genocídio” e supostos crimes de guerra na Faixa de Gaza. A decisão foi tomada pela juíza federal Raquel Soares Charelli, da Seção Judiciária do Distrito Federal, durante o plantão de 30 de dezembro de 2024.

Denúncia Apresentada

A denúncia foi apresentada pela Fundação Hind Rajab (HRF), por meio dos advogados Maira Machado Frota Pinheiro e Caio Patrício de Almeida. De acordo com a entidade, o soldado israelense teria participado da demolição de casas de civis palestinos em novembro de 2024, fora de situações de combate, como parte de uma suposta campanha repressiva contra a população palestina.

A denúncia inclui documentos como:

  • Vídeos e fotos;
  • Dados de geolocalização, que indicariam a destruição de um quarteirão residencial usado como abrigo para deslocados internos.

A ação fundamenta-se no Estatuto de Roma, tratado que rege o Tribunal Penal Internacional (TPI) e ao qual o Brasil é signatário desde 2002.

Pedido de Prisão

A Fundação solicitou a prisão provisória do militar, alegando risco de fuga ou destruição de provas. O pedido está sob análise da Polícia Federal.

A investigação está em andamento, e a Polícia Federal deve apurar os fatos para determinar eventuais responsabilidades.

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