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Dilma Rousseff e Putin debatem acordos dos Brics na cúpula da Rússia

Enquanto Putin defende a diminuição da utilização do dólar em transações entre nações aliadas, Dilma lidera o banco associado ao grupo

Nesta terça-feira, 22, o presidente russo, Vladimir Putin, teve um encontro com Dilma Rousseff, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento. A reunião aconteceu em Kazan, no âmbito da Cúpula do Brics, que está sendo realizada na cidade russa.

Durante a reunião, Putin enfatizou a relevância de estabelecer acordos financeiros entre os países do Brics em moedas locais. Em suas palavras, tais ações contribuem para a diminuição dos riscos geopolíticos e para a desvinculação do avanço econômico da influência política.

O objetivo do Novo Banco de Desenvolvimento, estabelecido em 2015 pelos países do Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, é mobilizar recursos para projetos de “infraestrutura” e “desenvolvimento sustentável” em mercados emergentes e no Sul Global.

Putin quer cooperação financeira do Brics e redução do uso do dólar

O líder russo enfatizou a importância da colaboração financeira entre os países do Brics, assegurando que isso pode ter um impacto significativo no progresso econômico das nações participantes. A participação de Dilma Rousseff na cúpula fortalece o empenho do banco em promover tais alianças e respaldar ações de expansão sustentável.

Na sexta-feira 18, durante uma coletiva de imprensa, Putin destacou a importância de criar um “arranjo” para as reservas internacionais e reduzir a dependência do dólar.

Ele também propôs a implementação de um sistema alternativo para a troca de informações entre os bancos centrais. Antes da reunião do bloco em Kazan, Putin enfatizou a importância do uso de “moedas locais” nas transações comerciais em suas afirmações, no entanto, por enquanto, descartou a ideia de uma “moeda única”.

“O mundo todo está avaliando a viabilidade do dólar”, afirmou. “Até mesmo os aliados dos EUA estão reduzindo suas reservas. Não fomos nós que abandonamos o dólar.” 

Apesar de sugerir, ele não mencionou as sanções impostas à Rússia depois da invasão da Ucrânia.

 As informações são da Revista Oeste

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