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“Lula não representa o povo brasileiro”, diz ministro de Israel sobre investigação de soldado

“Lula não representa o povo brasileiro”, afirma Amichai Chikli

O ministro israelense de Assuntos da Diáspora e Combate ao Antissemitismo, Amichai Chikli, fez críticas contundentes ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação à investigação aberta pela Justiça brasileira contra o soldado israelense Yuval Vagdani. Em suas redes sociais, Chikli declarou: “Lula não representa o povo brasileiro, que em sua maioria simpatiza com Israel e se opõe ao terrorismo.”

A declaração foi feita após a decisão da Justiça Federal do Distrito Federal, que determinou a apuração de supostos crimes de guerra atribuídos a Vagdani. O soldado estava de férias no Brasil quando a Fundação Hind Rajab (HRF) entrou com uma notícia-crime contra ele, acusando-o de envolvimento em violações de direitos humanos contra palestinos na Faixa de Gaza. Logo após a abertura do inquérito, Vagdani deixou o Brasil.

Críticas à Fundação Hind Rajab

Amichai Chikli direcionou parte de suas críticas à Fundação Hind Rajab, organização responsável pela denúncia. Segundo ele, “a Fundação Hind Rajab é liderada por proeminentes apoiadores do terrorismo”.

O ministro mencionou Diab Abu Jahja, um dos fundadores da ONG, acusando-o de “apoiar o Hezbollah e ter passado por treinamento militar no Líbano”. Ele também afirmou que Abu Jahja elogiou o ataque terrorista de 11 de setembro, descrevendo-o como “doce vingança”.

Além disso, Chikli acusou Karim Hasson, outro membro da fundação, de ser um “negador em série do Holocausto”. Segundo o ministro, Hasson teria escrito que “condena o Hamas por fazer apenas cem reféns israelenses, em vez de 500 ou 1.000.”

Em sua publicação, Amichai Chikli agradeceu ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por expor o caso internacionalmente e afirmou que Israel continuará a lutar contra qualquer tentativa de prejudicar seus soldados. “Graças à ajuda de amigos do deputado Eduardo Bolsonaro, o mundo inteiro foi exposto a uma reportagem que causou agitação e envergonhou o regime hostil de Lula no Brasil.”

Antes de marcar Lula e Eduardo Bolsonaro, o ministro escreveu:
“Israel não será dissuadido, não ficará em silêncio e não desistirá da luta contra os terroristas. Continuaremos a expor a cara feia dos apoiantes do terrorismo e a perseguir qualquer pessoa que tente prejudicar os soldados das FDI e o Estado de Israel. A verdade está conosco – e vencerá.”

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