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O que mudou em Brasília após os atos de 8 de janeiro

O STF também aumentou o número de policiais judiciais e seguranças terceirizados.

Por: Pablo Carvalho

Após os atos de 8 de janeiro de 2023, o governo federal tomou medidas para reforçar a segurança da Praça dos Três Poderes e das principais sedes dos poderes. O Palácio do Planalto, por exemplo, vai receber novos vidros blindados e um sistema de videomonitoramento ampliado. As câmeras de segurança, que antes eram 44, passarão a ser 348, com 23 delas equipadas com tecnologia de reconhecimento facial. Ao todo, o custo para esses novos investimentos gira em torno de R$ 8,5 milhões. Além disso, a Presidência também autorizou a blindagem do primeiro andar do Planalto, algo que só foi possível após a aprovação do Iphan.

O Supremo Tribunal Federal (STF) também não ficou de fora. O prédio da Corte, que sofreu danos durante os atos, agora conta com câmeras de videomonitoramento mais modernas, com visão noturna e recursos para alertar sobre invasões em áreas restritas. O STF também aumentou o número de policiais judiciais e seguranças terceirizados.

O governo do Distrito Federal (DF) criou uma nova divisão dentro da Polícia Civil, focada no monitoramento e investigação de possíveis novos ataques. Em dezembro, essa equipe fez a primeira prisão de um homem que ameaçava atacar a cidade e foi capturado na Bahia. A Segurança Pública do DF também estabeleceu, em março de 2023, uma Área de Segurança Especial (ASE) na região da Praça dos Três Poderes, permitindo que manifestações sejam barradas quando houver “grave ameaça à estabilidade institucional”.

Mudanças nas reuniões de segurança também foram implementadas. As falhas no planejamento dos atos de 8 de janeiro, apontadas por diversos órgãos, resultaram em protocolos mais claros e frequentes reuniões para coordenar as ações entre as diversas forças de segurança.

Com informações de AMPOST.

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