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Regime Maduro sequestra ex-candidato à Presidência da Venezuela

Segundo denúncia da ONG Un Mundo Sin Mordaza, Enrique Márquez desapareceu na noite desta terça-feira, 7

Na terça-feira à noite, dia 7, Enrique Márquez, ex-candidato à presidência e ex-vice-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, foi supostamente sequestrado, conforme denunciado pela ONG Un Mundo Sin Mordaza. A entidade solicitou que o governo do ditador Nicolás Maduro divulgue informações sobre a localização do político.

“Durante a noite deste 7 de janeiro, o desaparecimento forçado de Enrique Márquez é conhecido oficialmente”, escreveu a ONG, nas redes sociais. “Exigimos que o Estado venezuelano pare com a perseguição e dê respostas sobre o seu paradeiro!”

Até o momento, Maduro, ou qualquer integrante do governo, não se manifestou sobre o ocorrido.

Controvérsia eleitoral e repercussões

Márquez, membro do partido Centrados, havia questionado a decisão da Câmara Eleitoral que confirmou o triunfo de Maduro nas eleições presidenciais de 28 de julho de 2024. Ele também anunciou que iria pedir ao Supremo Tribunal de Justiça a revogação dessa decisão.

Organizações globais concordam com a perspectiva de Márquez. Além disso, várias nações europeias, sul-americanas e até mesmo os Estados Unidos, identificam o opositor, Edmundo González Urrutia, como o legítimo vencedor das eleições venezuelanas.

Relato de outro sequestro na Venezuela

Na terça-feira, dia 7, surgiu uma nova denúncia de crime na Venezuela. Edmundo González declarou que seu genro, Rafael Tudares, foi vítima de um sequestro, quando estava a caminho da escola com os netos.

“Rafael se dirigia à escola dos meus netos para deixá-los para o início das aulas”, escreveu o político, nas redes sociais. “Homens encapuzados, vestidos de preto, o encapuzaram e o colocaram em uma caminhonete de cor dourada, placa AA54E2C, e o levaram. Neste momento, ele permanece desaparecido.”

As alegações emergem poucos dias antes da cerimônia de inauguração de Nicolás Maduro, programada para 10 de janeiro. O chefe de estado brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, planeja enviar um delegado para a ocasião.

As informações são da Revista Oeste

 

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