A GloboNews, em seu perfil no Twitter/X, foi notificada pela comunidade por disseminar informações incorretas sobre os ratings da comunidade na plataforma. Na sexta-feira, 10, o canal transmitiu um comentário do jornalista Octavio Guedes, que afirmou que esse recurso só está acessível para usuários com contas verificadas na rede social.
“O que é [sic] ‘notas da comunidade’?”, indagou o jornalista da GloboNews, ao defender o trabalho das agências de checagem. “No X, só pode dar nota quem é verificado, e você tem de pagar por isso. Então, não é bem comunidade. É de pagantes, de assinantes. A nota da comunidade não substitui a checagem dos fatos. Ponto. Essa história de ‘notas da comunidade’ é apenas cortina de fumaça. O fim da checagem de fatos transforma o que é ruim em péssimo.”
O Twitter/X declara que um usuário qualificado, que tenha pelo menos seis meses de conta ativa, telefone validado e sem infrações recentes, pode participar na avaliação da comunidade. Isso não tem nenhum custo.
Entenda por que a GloboNews errou
Em uma página disponível no site oficial do Twitter/X, a plataforma explica que as notas da comunidade têm o objetivo de “criar um mundo mais bem informado ao capacitar as pessoas a adicionar contexto a posts potencialmente enganosos”.
Os funcionários têm a opção de deixar notas em qualquer postagem e, se uma quantidade adequada de funcionários com perspectivas variadas a considerarem útil, as notas serão mostradas publicamente.
As observações da comunidade não refletem a perspectiva do Twitter/X e não estão sujeitas a edição. Uma publicação com um comentário da comunidade não será rotulada ou excluída pelo Twitter/X, a menos que seja constatado que infringe as normas da plataforma, os termos de serviço ou a política de privacidade. A violação das regras pode levar ao cancelamento do acesso às notas da comunidade.
Todo usuário tem a capacidade de denunciar notas que consideram estar em desacordo com as regras estabelecidas, simplesmente optando pelo menu em uma nota e, subsequentemente, selecionando “denunciar este formulário”.
As informações são da Revista Oeste
