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Maduro quer batalhão brasileiro em plano polêmico para ‘libertar’ Porto Rico

Ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, sugeriu o uso de “tropas brasileiras” para conquistar a independência de Porto Rico

O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, propôs a utilização de “tropas brasileiras” para alcançar a independência de Porto Rico, uma região caribenha sob controle norte-americano. Ele fez essa afirmação no último sábado, 11, enquanto discursava no encerramento do Festival Mundial da Internacional Antifascista, um evento de esquerda que aconteceu em Caracas.

“Assim como no norte eles têm uma agenda de colonização, temos uma agenda de libertação”, disse o ditador. “A agenda foi escrita por Simón Bolívar. Está pendente a liberdade de Porto Rico, e nós vamos conquistá-la. Com as tropas do Brasil. E Abreu de Lima na frente. Batalhão Abreu de Lima para libertar Porto Rico, o que acha?”

Maduro mencionou o Batalhão General Abreu e Lima, pertencente à Polícia Militar de Pernambuco.

A governadora da ilha, Jenniffer González-Colón, já expressou críticas ao ditador. Nas eleições deste ano, ela demonstrou apoio à oposição venezuelana, que tem como líder María Corina Machado.

Até agora, não houve comentários do presidente Lula sobre a declaração. Nem o Itamaraty nem outros departamentos governamentais se pronunciaram.

Maduro impõe ditadura na Venezuela

A Venezuela tem recebido críticas globais por transgressões de direitos humanos e ausência de democracia. A Organização Estados Americanos (OEA) e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos emitiram relatórios que denunciam perseguições políticas e a falta de liberdade de imprensa no país. A Human Rights Watch informa que, desde 2014, mais de 7 milhões de venezuelanos emigraram do país. Atualmente, existem mais de 1,7 mil detidos por razões políticas.

Os questionamentos também se estendem às eleições presidenciais que ocorreram em julho de 2024. María Corina, líder da oposição, foi barrada de participar da disputa após uma decisão do Supremo Tribunal, que é controlado pela ditadura.

No entanto, Maduro nega que o país seja uma “ditadura” e insiste que a oposição não obteve a vitória por falta de apoio popular. O Carter Center, juntamente com outras organizações independentes, confirmou a ocorrência de fraude na votação e a vitória de Edmundo González, opositor de Maduro.

As informações são da Revista Oeste

 

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