
O Governo Central registrou um déficit primário de R$ 4,515 bilhões em novembro de 2024, revertendo o superávit de R$ 40,811 bilhões de outubro. Apesar do saldo negativo, o resultado é o melhor para o mês de novembro desde 2021, segundo dados do Tesouro Nacional. Especialistas apontam que o controle das despesas e o aumento das receitas foram fundamentais para o desempenho surpreendente.
No acumulado do ano até novembro, o déficit soma R$ 66,827 bilhões, o menor para o período desde 2022. No entanto, o cenário ainda é desafiador: em 12 meses, o saldo negativo atinge R$ 188,5 bilhões, equivalente a 1,56% do Produto Interno Bruto (PIB). Para 2024, o governo planeja zerar o déficit, com um limite de despesas fixado em R$ 2,039 trilhões.
Um dos destaques positivos foi o crescimento das receitas, que aumentaram 13,8% em novembro, em comparação ao mesmo mês de 2023. No acumulado do ano, a alta chega a 8,1%. Enquanto isso, as despesas recuaram 6,3% no mesmo período, já descontada a inflação. “Conseguimos controlar despesas em um mês tradicionalmente desafiador”, declarou uma fonte ligada ao Ministério da Fazenda.
O Ministério do Planejamento prevê um déficit de R$ 27,746 bilhões até o final de 2024, conforme o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas. O governo segue otimista em alcançar o equilíbrio fiscal, mesmo diante do desafio de estabilizar as contas públicas em meio a um cenário econômico complexo.
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