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Estadão: Governo reconhece que inflação pode comprometer reeleição de Lula

O ministro da casa civil, Rui Costa, anunciou que fará ‘intervenções’ para diminuir os preços dos alimentos no país

Em uma entrevista recente ao programa Bom Dia, Ministro, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Rui Costa, ministro da Casa Civil, notificou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva implementará “um conjunto de intervenções” visando a redução dos preços dos alimentos no país. Tal anúncio foi criticado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Em uma entrevista recente ao programa Bom Dia, Ministro, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Rui Costa, ministro da Casa Civil, notificou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva implementará “um conjunto de intervenções” visando a redução dos preços dos alimentos no país. Tal anúncio foi criticado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Com isso, diz o jornal, eles forçam uma queda artificial dos preços. “Como se estes fossem resultado da vontade arbitrária de quem os estabelece, e não expressão das relações básicas de mercado”.

O Estadão lembra que, historicamente, sempre que o governo buscou intervir nessas relações, o resultado foi desastroso: “desabastecimento e mais inflação”. No entanto, o jornal revela o que seria a intenção da gestão petista por trás dessa manobra: “O governo entendeu que a inflação pode custar a reeleição do presidente Lula da Silva”.

Ministro de Lula ignora a história

Os brasileiros lembram dos artifícios que governos anteriores tentaram implementar para frear o aumento vertiginoso da inflação antes do “Plano Real”. Tentou-se de tudo: desde a limitação das exportações até fiscais prendendo em flagrante gerentes de supermercado. No entanto, todas essas medidas falharam.

“Só isso deveria bastar para desestimular iniciativas como a anunciada pelo ministro Costa”, avalia o Estadão. “Mas o governo parece ter se dado conta de que não tem mais tempo: a eleição, segundo o próprio Lula, está logo aí; e é preciso agir para conter os preços dos alimentos”.

As informações são da Revista Oeste

 

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