O ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), admitiu que o vídeo em que aparece ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não foi gravado durante a posse do republicano para seu segundo mandato. Em entrevista ao jornal O Globo, Marçal revelou que a gravação ocorreu no resort Mar-a-Lago, na Flórida, no dia 4 de janeiro, antes da cerimônia oficial de posse.
Encontros em Mar-a-Lago
Marçal explicou que esteve hospedado no resort de Trump por dois dias, acompanhado de sua esposa, e teve três encontros com o presidente norte-americano. Segundo ele, os encontros ocorreram em eventos fechados, como bailes pagos, nos quais Trump faz aparições como “presença VIP”.
“Eles ficam no lado da propriedade onde Trump está hospedado. Ele faz presença VIP com os hóspedes e convidados”, detalhou Marçal, ao descrever o acesso ao presidente em Mar-a-Lago.
Publicação Estratégica
Embora nunca tenha declarado explicitamente que o encontro aconteceu na cerimônia de posse, Marçal revelou ao O Globo que decidiu publicar o vídeo após a cerimônia para aumentar sua visibilidade e provocar reações nas redes sociais.
“Eu sou um investidor. Deixei para soltar os vídeos depois da posse porque os bolsonaristas ficam malucos. Eles querem me por como inimigo da direita, como o Paulo Figueiredo e o Fabio Wajngarten”, afirmou Marçal, mencionando nomes conhecidos entre apoiadores de Bolsonaro.
Polêmicas e Estratégia Política
A publicação do vídeo gerou reações, especialmente entre grupos bolsonaristas, que acusaram Marçal de tentar se apropriar da imagem de Trump para ganhar relevância no cenário político.
