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CGU Investiga retaliação contra servidora que denunciou assédio em ministério de Silvio Almeida

A Ouvidoria dos Direitos Humanos apontou indícios de represálias contra a mulher que denunciou assédio durante a gestão Silvio Almeida

A Controladoria-Geral da União (CGU) foi informada pela Ouvidoria do Ministério dos Direitos Humanos sobre a existência de “sérios indícios” de retaliação dentro da própria pasta contra uma funcionária que denunciou assédio sexual e moral no local de trabalho. Esta ação teria acontecido durante o mandato do ex-ministro Silvio Almeida, e a investigação está sendo conduzida pela CGU.

A funcionária, cujo nome não foi divulgado, falou com o Estadão. Ela mencionou que entrou em contato com a Ouvidoria em 2 de setembro do ano anterior para relatar represálias. Aparentemente, essas reações ocorreram após ela ter denunciado incidentes de assédio na Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa LGBTQIA+, sob a liderança de Symmy Larrat.

“A demora nas respostas e a falta de ações concretas para nos proteger evidenciam uma negligência que não afeta apenas a minha saúde mental e financeira, mas também reforça uma cultura de impunidade”, afirmou a funcionária ao jornal.

A denúncia de retaliação investigada pela CGU

Segundo a Ouvidoria, as ações reportadas englobam a eliminação de atividades presenciais, a não conformidade com obrigações contratuais de pagamento e outras ações que violam os direitos dos trabalhadores.

A denúncia não menciona explicitamente o ex-ministro do departamento, Silvio Almeida. Ele renunciou ao posto em setembro do ano anterior, após ser objeto de alegações de assédio e de importunação sexual. Sendo investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do Trabalho, ele nega qualquer irregularidade.

Atualmente, quem comanda a pasta é a ex-vereadora e ativista Macaé Evaristo.

O Ministério afirmou em nota que reforça o compromisso com a integridade de seus trabalhadores e com a criação de um ambiente de trabalho saudável. “A pasta prima pela apuração de todas as denúncias, garantindo o sigilo, o amplo de direito à defesa e a responsabilização nos casos em que ocorreram violações.”

As informações são da Revista Oeste

 

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