O diesel poderá sofrer dois reajustes até o próximo mês, o que já gera grande preocupação entre os caminhoneiros, uma das categorias mais afetadas pelos preços dos combustíveis. O primeiro aumento, que entra em vigor no sábado (1º), vem com o reajuste do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), aprovado pelo Confaz em 2024. O segundo já está quase decidido pela Petrobras, que deve aproveitar o aumento do ICMS para dividir o desgaste político com os estados de mais um aumento. A estatal anunciou a necessidade de aumentar o preço devido à defasagem de 15,15% desde o ano passado.
Lideranças do setor de transporte já convocaram uma reunião de emergência para discutir os impactos desses aumentos. Wallace Landim, presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores, criticou o governo atual: “No governo atual, apesar das promessas, não tivemos muitos retornos para o segmento. É preciso abrir diálogo com essa gestão porque os aumentos estão nos deixando muito preocupados”.
Para os caminhoneiros, a alta nos preços dos combustíveis pode provocar um aumento significativo nos custos do transporte de mercadorias, especialmente alimentos, o que deve piorar ainda mais o cenário inflacionário.
Embora o governo de Lula ainda tente avaliar o impacto do aumento, principalmente sobre os preços dos alimentos, a situação é preocupante. Especialistas alertam para um possível aumento na taxa de juros para conter a inflação, o que poderia tornar a economia ainda mais instável.
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