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Colunista do WSJ aponta má gestão de Lula e prevê derrota do PT nas eleições

Mary Anastasia O’Grady afirma que o estado de direito no Brasil está em ‘frangalhos’

“A má gestão das contas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugere que o Partido dos Trabalhadores (PT) vai levar uma surra na próxima eleição.” É o que afirma a colunista Mary Anastasia O’Grady, em artigo publicado no jornal norte-americano Wall Street Journal, neste domingo, 22.

A profissional de jornalismo também fez críticas ao plano de despesas proposto por Lula ao Congresso, que foi aprovado na semana anterior. De acordo com Mary O’Grady, o projeto “ficou muito aquém do que é necessário para fechar o buraco enorme do Orçamento”.

“Com um déficit nominal de 9,5% do Produto Interno Bruto (PIB), mais que o dobro do que era quando Lula assumiu o cargo, há dois anos, nenhum plano confiável foi apresentado para redimensioná-lo”, afirma a colunista. “O Brasil enfrenta uma profunda crise fiscal.”

A colunista opina que as iniciativas do governo brasileiro resultam em um Estado de Direito e instituições que “ficam em frangalhos”. Ela sustenta que, mesmo com todos os esforços do Banco Central (BC) para manter a moeda brasileira estável frente ao dólar, há uma hesitação por parte dos investidores devido aos esperados aumentos nas taxas de juros para 2025.

“Esforços de Lula não são suficientes”

A jornalista ainda diz que os “esforços” do governo brasileiro em tentar sustentar o real “não são suficientes para tirar as pessoas da pobreza”. “A próxima eleição presidencial é em outubro de 2026”, lembra a colunista. “Lula tem tempo de endireitar o navio.”

Contudo, não é evidente para a jornalista se o presidente do Brasil está empenhado em manter a estabilidade do real. Mary O’Grady sustenta que “Lula é um populista de esquerda, cuja única receita para vencer eleições é oferecer carne”.

Agora, com o Orçamento esgotado, a colunista sugere que o PT pode aumentar a utilização do controle do Supremo

A PF, por sua vez, “alegou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) faz parte de um grupo ‘criminoso’ que tentou mantê-lo no cargo”. Sobre os promotores, Maria lembra que ainda não acusam Bolsonaro e ele mantém a sua inocência. “Mas o esforço para condená-lo no tribunal da opinião pública é inconfundível”, observa. “Um Tribunal Superior Eleitoral o proibiu de concorrer a um cargo até 2030.”

Parlamentares perseguidos

Além disso, Mary O’Grady mencionou o fato de a PF estar atrás de políticos da oposição. Uma das vítimas, por exemplo, é o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS). “Ele é um crítico do autoritarismo do STF e agora enfrenta uma investigação por seu exercício de liberdade de expressão no plenário”, afirmou. “Van Hattem denunciou a prisão ilegal de Filipe Martins, assessor de Bolsonaro que ficou detido por 183 dias sob pretexto de que ele poderia fugir.”

Segundo a colunista, se Tom Homan — indicado de Trump para controlar imigração ilegal — quiser melhorar a questão da imigração nos Estados Unidos, “deveria começar com uma investigação para saber quem falsificou um documento que a Justiça brasileira usou para alegar que Martins deixou o Brasil de forma ilegal, em 2022~.

Mary O’Grady mencionou não só Martins e Van Hattem, mas também o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), em seus escritos. De acordo com ela, Caiado tem potencial para ser um candidato conservador mais popular do que Bolsonaro. “No entanto, não é de se surpreender que, em 11 de dezembro, um órgão eleitoral regional o tenha acusado de abuso de autoridade e o proibiu de concorrer a um cargo por oito anos.”

As informações são da Revista Oeste 

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