Neste domingo, 9, a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, embarca para Roma, Itália, em uma missão oficial que inclui uma visita ao papa Francisco no Vaticano. A viagem ocorre no contexto da 48ª Sessão do Conselho de Governança do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU), e contará com a presença do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, que acompanhará Janja em voo comercial.
O evento do Fida, que será realizado até quinta-feira, 13, é focado na promoção de investimentos no setor agrícola e no desenvolvimento rural, buscando reduzir a pobreza e a fome em regiões vulneráveis. Janja foi nomeada representante do Brasil para o evento, conforme publicado no Diário Oficial da União no último dia 7. As despesas da viagem serão custeadas pelo governo federal, conforme especificado no termo de “ônus”.
Participação no Combate à Fome Global
Um dos destaques da agenda de Janja em Roma será sua participação na reunião para a escolha do novo presidente da Aliança Global de Combate à Fome. Criada durante a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, a organização busca soluções conjuntas para enfrentar o problema da fome em escala global. O Brasil disputa a liderança da aliança, reforçando sua posição em iniciativas internacionais ligadas à segurança alimentar e ao desenvolvimento sustentável.
Visita ao Papa Francisco no Vaticano
Outro compromisso de grande relevância na agenda da primeira-dama é a audiência com o papa Francisco. A visita ao Vaticano ocorre em um momento de fortalecimento das relações entre o governo brasileiro e o líder da Igreja Católica, especialmente no âmbito de temas sociais, como combate à pobreza e justiça social.
Transparência na Agenda
Desde 3 de fevereiro, Janja passou a divulgar publicamente sua agenda oficial, uma mudança de postura após críticas da oposição e da Transparência Internacional Brasil sobre a falta de informações detalhadas sobre suas atividades. De acordo com apuração do site Poder360, a decisão de tornar sua agenda pública foi tomada pela própria Janja, e não pelo novo chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Sidônio Palmeira.
No entanto, registros de anos anteriores ainda permanecem inacessíveis. Até o momento, não há informações sobre a criação de uma base de dados para tornar essas informações disponíveis ao público. A divulgação atual busca aumentar a transparência e mitigar os questionamentos sobre o sigilo anteriormente adotado.
