Lula traz grande vergonha a seu povo, diz ministro da Defesa de Israel
“O presidente Lula apoia uma organização terrorista genocida, o Hamas”, escreveu Yoav Gallant nas redes sociais

O titular da pasta da Defesa de Israel, Yoav Gallant (imagem), igualmente expressou sua posição a respeito das afirmações de Lula, onde ele estabeleceu uma comparação entre o Holocausto e as operações militares israelenses. Gallant pontuou que o chefe de Estado brasileiro “traz uma grande vergonha a seu povo”.
“Acusar Israel de perpetrar um Holocausto é ultrajante e abominável”,escreveu Gallant no X.
Em sua publicação, o ministro israelense lembrou que o Brasil “está ao lado de Israel há anos”, diferentemente de Lula.
“O presidente Lula apoia uma organização terrorista genocida – o Hamas, e ao fazê-lo traz grande vergonha ao seu povo e viola os valores do mundo livre”,acrescentou.
Neste domingo, em uma entrevista a jornalistas no hotel onde está hospedado em Adis Abeba, capital da Etiópia, Lula fez suas declarações.
O Lula retomou suas críticas a Israel, equiparando as ações militares na Faixa de Gaza ao genocídio de judeus realizado por Adolf Hitler.
“Sabe, o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificou como “vergonhosas” e “graves” as falas do petista. Para o premiê, as declarações “banalizam” o Holocausto e tentam “prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender”.
A Conib (Confederação Israelita do Brasil) emitiu uma nota mais cedo, condenando as afirmações de Lula, caracterizando a declaração do membro do Partido dos Trabalhadores como uma “distorção perversa” da verdade. A organização também declarou que tais declarações insultam a “memória das vítimas do Holocausto e de seus descendentes”.