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Nikolas critica denúncia contra Bolsonaro e dispara: “Golpe é meu ovo estar caro”

Deputado critica acusações contra Bolsonaro e ironiza narrativa de golpe

deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) reagiu com fortes críticas à decisão do procurador-geral da República, Paulo Gonet, de apresentar denúncia contra Jair Bolsonaro e outros 33 aliados sob a acusação de tentativa de golpe de Estado.

Nikolas ironizou a narrativa construída pela PGR, afirmando que não há elementos concretos que sustentem a tese de que houve um plano para tomar o poder.

Tinha um cara vendendo algodão doce no meio do golpe. Uma terrorista usou batom e outro um estilingue. Prenderam até um morador de rua”, disse o parlamentar, em tom sarcástico.

O deputado também criticou a forma como o termo “golpe” tem sido utilizado para descrever os atos de 8 de janeiro de 2023:

“Um golpe sem armas, sem exército, sem mortes, sem noção. Se tirar do vocabulário de vocês a palavra golpe, vocês ficam mudos”, alfinetou.

Nikolas ataca Lula e ministros do STF e TSE

Em sua fala, Nikolas Ferreira apontou o que considera golpes reais, incluindo a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem chamou de “vagabundo” e “mentiroso”.

O parlamentar lembrou que Lula foi condenado por corrupção em três instâncias, chegou a cumprir pena, mas foi solto e teve seus direitos políticos restaurados, o que possibilitou sua candidatura e vitória na eleição de 2022.

Além disso, Nikolas criticou diretamente ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mencionando frases emblemáticas usadas por eles:

“Missão dada é missão cumprida” e “Vencemos o bolsonarismo”, afirmou, sugerindo um posicionamento político da Justiça contra Bolsonaro.

Deputado ironiza alta dos preços

Nikolas encerrou sua fala criticando a inflação e o aumento do custo de vida, culpando o governo Lula pelo cenário econômico:

“Golpe é meu ovo que está caro como o café e o azeite”, disparou o parlamentar.

denúncia da PGR, apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), será analisada pela Primeira Turma da Corte, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Caso a denúncia seja aceita, Bolsonaro e os outros acusados se tornarão réus.


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