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Vídeo: Moraes ameaça prender Mauro Cid durante audiência no STF

Imagens foram liberadas após autorização do ministro Alexandre de Moraes

Nesta quinta-feira (19), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a divulgação do vídeo completo da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid.

As imagens revelam o momento exato em que Moraes ameaça decretar a prisão do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) caso ele mantivesse omissões em seu depoimento sobre a suposta tentativa de golpe de Estado.

A pressão sobre Mauro Cid

O vídeo foi gravado em 21 de novembro de 2024, durante uma audiência realizada no STF. A reunião ocorreu depois que a Polícia Federal (PF) relatou suspeitas de que Mauro Cid estaria ocultando informações em seus depoimentos.

Na gravação, Moraes eleva o tom ao afirmar que aquele era o “último momento” para Cid falar a verdade, sob risco de ser preso novamente e de ver seu acordo de delação premiada revogado.

O militar fechou um acordo de colaboração com a Justiça e passou a fornecer informações sobre o suposto plano golpista, que resultou na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro e outras 33 pessoas.

Conteúdo do vídeo

As imagens mostram Moraes afirmando que Cid estava omitindo informações importantes e que, se continuasse nessa postura, sua prisão seria decretada imediatamente.

“Se as omissões e contradições não forem sanadas, nos termos da legislação vigente, isso poderá acarretar a decretação da prisão preventiva e a rescisão do acordo de colaboração premiada”, diz Moraes no vídeo.

A Polícia Federal apontou que Cid teria minimizado a gravidade dos fatos, além de não revelar detalhes sobre um plano para desestabilizar o governo Lula, supostamente discutido dentro das Forças Armadas.

“Se as omissões e contradições não forem sanadas, nos termos da legislação vigente, isso poderá acarretar a decretação da prisão preventiva e a rescisão do acordo de colaboração premiada”, diz Moraes no vídeo.

A Polícia Federal apontou que Cid teria minimizado a gravidade dos fatos, além de não revelar detalhes sobre um plano para desestabilizar o governo Lula, supostamente discutido dentro das Forças Armadas.

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