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“Lula está morto”: Jornalista da CNN vê governo Lula desarticulado e sem condições de entregar mais nada

A fala de Waack marcou o tom crítico do programa, que abordou o desgaste acelerado da imagem de Lula e a paralisia do governo.

Por: Pablo Carvalho

Durante o programa WW, exibido nesta quarta-feira (4) na CNN Brasil, o jornalista William Waack fez uma declaração contundente ao analisar o cenário político do país: “Lula está morto”. Segundo ele, o presidente já não exerce mais liderança efetiva sobre os rumos do governo e tem se tornado irrelevante tanto para o mercado quanto para a sociedade. A fala de Waack marcou o tom crítico do programa, que abordou o desgaste acelerado da imagem de Lula e a paralisia do governo.

Para Waack, Lula perdeu a capacidade de articulação política e não tem mais qualquer protagonismo. Segundo ele, as pautas de interesse do governo estão travadas no Congresso, a base aliada está desmobilizada e, mesmo entre seus apoiadores históricos, cresce o sentimento de frustração. “Lula já não entrega nada. Só discurso velho e confronto inútil”, reforçou o jornalista, ao destacar a desconexão do presidente com o país real.

Outros participantes do programa endossaram o diagnóstico. Um dos analistas afirmou que “o governo Lula 3 não sabe para onde vai” e que o petista parece viver “num país imaginário onde tudo ainda gira em torno do carisma de 2002”. A crítica expôs o distanciamento entre o discurso populista adotado por Lula e as dificuldades concretas enfrentadas por brasileiros em temas como economia, segurança e saúde.

William Waack ainda destacou que, ao contrário do que muitos esperavam, Lula não conseguiu reconstruir pontes nem mesmo com setores que costumavam apoiá-lo. “O empresariado está calado, mas não está com ele. E o eleitor comum já percebeu que o governo está emperrado, sem agenda, sem foco e sem resultados”, comentou. Para o jornalista, o governo atual se sustenta mais na retórica do passado do que em qualquer proposta real de futuro.

O programa também abordou a deterioração da imagem internacional de Lula. Um dos convidados lembrou que “fora do Brasil, Lula já não empolga ninguém”, e que até parceiros de esquerda evitam se associar a discursos radicais ou elogios a ditaduras, como tem feito o presidente brasileiro. Para William Waack, esse isolamento é reflexo direto das escolhas ideológicas do governo, que insiste em adotar um tom de confronto com o Ocidente.

A estagnação econômica também foi discutida como um dos pilares da crise de legitimidade. Lula prometeu crescimento e justiça social, mas entrega inflação em alta, descontrole fiscal e um ambiente de negócios cada vez mais hostil. “A ideia de que gasto é vida só agrada quem vive de cargo público e militância ideológica”, disse um dos analistas, referindo-se ao mantra herdado da ex-presidente Dilma Rousseff.

William Waack concluiu que o cenário é de esvaziamento gradual, onde Lula se transforma num personagem decorativo, incapaz de influenciar decisões centrais do próprio governo. “Ele já não comanda mais nada. Nem as narrativas, nem os rumos. O sistema vai tocando sozinho, enquanto ele se apega ao microfone e à nostalgia”, afirmou o apresentador, resumindo o colapso da figura presidencial.

Para os participantes do WW, o governo Lula está preso a um passado que não volta mais e tenta sobreviver politicamente à base de frases de efeito e alianças desgastadas. A constatação de que “Lula está morto”, no sentido político, aponta para um futuro incerto, com o poder esvaziado e a esquerda sem um líder capaz de articular uma proposta que vá além do retrovisor.

Veja o vídeo:

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