Nikolas alerta sobre “dissimulação” de Alexandre de Moraes

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL/MG) acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de tentar “dissimular” as consequências de suas ações de censura contra empresas americanas como o X e o Rumble. Em um tuíte publicado nesta quarta-feira (26), Ferreira afirmou que Moraes, ao perceber as repercussões de suas atitudes, tentaria reverter a situação, culpando as vítimas das medidas adotadas e não os próprios crimes cometidos pelo ministro.

Segundo o deputado, Moraes alegaria que nações estrangeiras estavam ameaçando a soberania do Brasil, mas, na visão de Nikolas, o responsável pela crise é o próprio Moraes, que teria ultrapassado os limites da lei brasileira. Nikolas também destacou a reação do governo e do legislativo dos Estados Unidos em relação à postura de Moraes, sugerindo que esses órgãos estão se protegendo de prejuízos causados pelas ações do ministro.

Em sua publicação, o deputado fez uma defesa veemente do Brasil e das suas instituições, afirmando que Moraes agiria como se fosse a própria representação do país, quando na realidade, segundo ele, isso não passa de uma ilusão de poder. A crítica do deputado vai além da questão política, e ele se posiciona contra o que considera uma tentativa de Moraes de usar o nome do Brasil para justificar seus atos pessoais.

Ferreira ainda afirmou que há uma preocupação crescente entre a população, independentemente de suas convicções políticas. Para ele, a situação não se limita aos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro ou de seu próprio movimento, mas atinge até mesmo opositores que se sentem constrangidos pelos atos de Moraes, mas temem se manifestar. O deputado ressaltou que, apesar disso, o movimento está lutando também pelos brasileiros que não se sentem representados, independente de suas posições ideológicas, afirmando que “eles são Brasil também”.

Nikolas reiterou que, enquanto Moraes pode ter o poder no presente, o futuro ainda está em jogo. O deputado fez um apelo ao senso de justiça, enfatizando que ninguém tem o direito de se colocar acima do país, independentemente do cargo que ocupa.