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Sem licença para vender petróleo, ditadura de Maduro está com os dias contados

Trump criticou o “regime” de Nicolás Maduro, que, segundo ele, não cumpriu compromissos importantes, como a deportação de criminosos violentos para os EUA, e afirmou que as licenças não têm mais justificativa.

Por: Pablo Carvalho

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (26) o fim das licenças de exportação de petróleo à Venezuela, concedidas pelo governo de Joe Biden. As concessões, que beneficiavam a petrolífera americana Chevron, serão revogadas a partir de 1º de março de 2025. Trump criticou o “regime” de Nicolás Maduro, que, segundo ele, não cumpriu compromissos importantes, como a deportação de criminosos violentos para os EUA, e afirmou que as licenças não têm mais justificativa.

A decisão de Trump visa reverter as concessões feitas em novembro de 2022, quando o governo Biden autorizou a Chevron a aumentar sua produção e exportação de petróleo da Venezuela. Na ocasião, a medida visava garantir a realização das eleições presidenciais no país, que ocorreram em julho de 2024, onde Maduro foi proclamado vencedor, embora tenha sido contestado por diversos países, incluindo os EUA, que apontaram Edmundo González Urrutia como o verdadeiro vencedor.

A revogação das licenças afeta diretamente a economia venezuelana. A Chevron, única grande petrolífera dos EUA a atuar no país, vinha colaborando para a recuperação da produção de petróleo, que em fevereiro de 2025 superou a marca de 1 milhão de barris por dia, o maior nível desde 2019. A decisão de Trump antecipa o fim das atividades da empresa em solo venezuelano, um golpe econômico significativo para o governo de Maduro, que depende das receitas de petróleo.

Com o fim da licença, a pressão sobre o regime de Maduro tende a aumentar, refletindo o endurecimento da política externa americana. A medida também é um reflexo das críticas de diversos setores, como o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que apontam a licença como uma importante fonte de recursos para Maduro. Com a retirada da Chevron, a Venezuela enfrenta mais desafios econômicos, e o futuro político do regime de Maduro parece cada vez mais incerto.

Com informações da Efe.

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