
A crescente impopularidade de Lula (PT) e a falta de rumo do governo estão prejudicando os possíveis presidenciáveis da esquerda para 2026. Segundo informações da Revista Veja, aliados avaliam que foi um erro estratégico colocar figuras com potencial eleitoral nos ministérios, pois o desgaste da atual gestão está contaminando suas imagens.
“A conta é simples: se a gestão fosse um sucesso, todos sairiam ganhando. Como o barco começou a fazer água, pode não sobrar ninguém nesse naufrágio”, afirmou um auxiliar de Lula.
Haddad, Marina e Tebet desgastados no governo
Entre os caciques da esquerda, há um consenso de que Lula fragilizou seus principais nomes ao priorizar sua própria governabilidade, deixando de preparar sucessores viáveis para a disputa presidencial.
🔹 Fernando Haddad (PT) – O ministro da Fazenda, que já foi candidato à Presidência em 2018, está politicamente enfraquecido e passou a ser visto como “fraco” nos bastidores.
🔹 Marina Silva (Rede) – Ministra do Meio Ambiente, Marina foi silenciada no debate ambiental após Lula criticar o Ibama por impedir a exploração de petróleo na Amazônia.
🔹 Simone Tebet (MDB) – Saiu das eleições de 2022 como um nome promissor, mas foi neutralizada na burocracia do Ministério do Planejamento, sem visibilidade política.
🔹 Rui Costa (PT) – Ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, é rotulado nos bastidores como “incompetente”, perdendo espaço dentro do próprio governo.
Lula governa para si mesmo, dizem aliados
A avaliação dentro do próprio governo é de que Lula tem trabalhado apenas por Lula, sem fortalecer sua base política para 2026.
“Haddad hoje é o ‘fraco’. Rui, o incompetente. Marina foi silenciada, como Simone. Lula só trabalhou por… Lula. Um presente para a direita”, disse um auxiliar do presidente.
Com esse cenário, a direita sai fortalecida, enquanto a esquerda enfrenta dificuldades para apresentar um nome competitivo para a sucessão presidencial.