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Moraes dá prazo para Gayer se explicar após chamar senador de “vagabundo”

Deputado tem cinco dias para se defender em ação na qual é réu

O Supremo Tribunal Federal (STF), através do ministro Alexandre de Moraes, ordenou que o deputado federal Gustavo Gayer (PL) apresente sua defesa em até cinco dias em um processo penal onde é réu por ter se referido ao senador Vanderlan Cardoso (PSD) como “vagabundo”, conforme relatado pelo jornal O Globo.

No ano de 2023, Gayer chamou os senadores Cardoso e Jorge Kajuru (PSB) de “vagabundos”, em um vídeo divulgado durante as eleições para a Presidência do Senado Federal. Naquele momento, ele estava apoiando a candidatura do senador Rogério Marinho (PL).

Gayer x Gleisi

A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, na semana passada, levou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma queixa-crime contra o deputado federal Gustavo Gayer, acusando-o de injúria e difamação.

A razão é a postagem feita pelo deputado, que posteriormente foi removida, onde ele questionava se Lindbergh Farias (PT-RJ), colega de partido de Gleisi, concordava que o presidente  (PT), a quem ele se referiu como “cafetão”, “ofereça” a ministra ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

Lindbergh Farias, deputado federal, também apresentou duas ações judiciais contra Gayer por “ataques contra a honra”.

“O representado [Gayer], de forma leviana e ofensiva, questiona se o deputado Lindbergh Farias ‘aceitaria que seu chefe oferecesse sua esposa’ aos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre, comparando de maneira difamatória e injuriosa a fala do presidente da República à conduta de um ‘cafetão oferecendo uma garota de programa”, diz trecho da representação à PGR.

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