Durante sessão da CCJ na quarta-feira (26), o deputado Marco Feliciano (PL-SP) comparou o apoio popular de Jair Bolsonaro ao de Lula e ironizou: “O presidente que governa hoje não ajunta meia dúzia; Bolsonaro ainda arrasta multidões pelo Brasil”.
Feliciano denunciou o que chamou de hipocrisia da esquerda, que no passado defendia liberdade de expressão, mas hoje exige prisão para quem discorda. Segundo ele, opositores ao governo são calados, perseguidos e “cancelados” como prática sistemática.
O parlamentar afirmou que cartazes com ameaças de morte a Bolsonaro foram expostos na UnB e ignorados pela esquerda. “Se fosse com Lula, a convulsão seria geral. Mas como é o nosso capitão, eles se calam”, disse, acusando seletividade nas reações.
Ele também criticou o julgamento de Bolsonaro, apontando que não se trata de justiça, mas de tentativa de apagá-lo da história por meio de narrativas e vingança. “Não é política, é destruição”, afirmou o deputado, visivelmente indignado.
Feliciano destacou que a guerra cultural travada no Brasil tem transformado debates em ataques pessoais, e quem ousa desafiar o pensamento dominante é rotulado, difamado e silenciado. “O sistema está doente”, declarou.
Ele relembrou que o próprio ministro da Justiça atual recusou liberar imagens do 8 de Janeiro e agora atua no julgamento de Bolsonaro, sugerindo falta de imparcialidade. “Se fosse um dos deles, estariam gritando por justiça”, ironizou.
Feliciano lamentou o que classificou como “linchamento público” de um homem que, segundo ele, sempre defendeu os valores cristãos e a proteção das famílias. “A prisão de Bolsonaro seria celebrada como se fosse vitória da democracia. Mas é só vingança.”
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