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Moraes Autoriza Desbloqueio das Contas Bancárias de Rodrigo Constantino

Defesa do jornalista havia solicitado liberação de recursos para custear o tratamento contra o câncer

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), instruiu o desbloqueio das contas bancárias do jornalista Rodrigo Constantino. A notícia foi anunciada pelo próprio comentarista na segunda-feira, 31.

A solicitação para reabrir as contas foi apresentada pelos advogados de Constantino aproximadamente dez dias atrás. No documento, o advogado Emerson Grigollette explica que o dinheiro será usado para financiar o tratamento do jornalista que está lutando contra o câncer.

De acordo com a defesa, as despesas médicas já superaram R$ 416 mil, além do prêmio do seguro de saúde. Os custos se tornam ainda mais elevados, considerando que o comentarista reside nos Estados Unidos e os gastos são em dólar.

Constantino, colunista da Revista Oeste, recorda em seu artigo “Ainda estou aqui”, publicado na Edição 261, que suas contas bancárias foram bloqueadas por Moraes e a Polícia Federal informou tal ação no começo de 2023.

“Acabei de ser intimado da decisão do ministro Alexandre de Moraes, concedendo nosso pedido de desbloqueio das contas bancárias do querido Constantino para o tratamento de sua enfermidade”, comemorou Grigollette. “Deus seja louvado! Toda honra e toda glória à Nosso Senhor, Jesus Cristo!”

Constantino está com contas bloqueadas há mais de dois anos

Em janeiro de 2023, Constantino enfrentou o bloqueio de suas contas bancárias e o cancelamento de seu passaporte, como parte do Inquérito das Fake News. Paulo Figueiredo, empresário e jornalista, foi submetido às mesmas penalidades na mesma ocasião.

Constantino, ao anunciar a decisão, sugeriu que pressões externas podem ter influenciado o comportamento de Moraes. “De alguma forma, ele vem demonstrando alguns sinais dúbios de recuo”, disse o colunista, que também integra a bancada de comentarista do programa Oeste Sem Filtro às sextas-feiras. “Não sei se a pressão está funcionando.”

Instaurado em 2019, o inquérito apura a divulgação de supostas notícias falsas, ameaças e demais infrações para “caluniar, difamar e injuriar o STF e seus integrantes, por meio de esquemas de financiamento e divulgação em massa nas redes sociais”, segundo a Suprema Corte.

As informações são da Revista Oeste

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