A turbulência gerada pela decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro impulsionou o Centrão a pautar propostas como blindagem de parlamentares contra decisões do STF, gerando apreensão no Palácio do Planalto Estado de Minas
Na semana em que completou sete dias desde a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL), o Congresso viveu um cenário de tensão e reorganização política. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi considerado fragilizado ao tentar controlar o plenário durante os protestos bolsonaristas, em um contexto descrito internamente no Executivo como de “motim” em meio à ocupação da Mesa da Casa Estado de MinasJornal O Sul.
Aproveitando o momento, o Centrão avançou rapidamente com a inclusão de projeto que busca blindar parlamentares contra ações do Supremo Tribunal Federal (STF) na ordem do dia do Congresso. A oposição, por sua vez, se reagruppou em torno de um discurso crítico ao ministro Alexandre de Moraes — responsável pela ordem de prisão — com sinais de possibilidade de discussão até mesmo sobre anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro Estado de MinasJornal O Sul.
Essa movimentação despertou preocupação no Planalto, especialmente diante da proximidade do calendário eleitoral de 2026 e da necessidade de aprovação de pautas da agenda econômica, como a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, considerada prioridade para turbinar a avaliação da gestão Lula Estado de MinasJornal O Sul.
Da redação Midia News
