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Sidônio Palmeira assume superioridade digital da direita no Brasil

Sidônio aponta avanço da suposta ‘extrema-direita’ e defende comunicação com base na ‘verdade’ para reverter queda de popularidade de Lula

Sidônio Palmeira, responsável pela Secretaria de Comunicação (Secom) do governo do presidente Luiz Inácio  da Silva, reconhece que a “direita avança em vários países” e possui uma presença mais ativa nas redes sociais. O marqueteiro baiano, que também foi o estrategista da campanha do petista em 2022, assumiu o cargo em janeiro e frequentemente participa das reuniões no Palácio do Planalto.

Durante uma entrevista ao jornal O Globo, Sidônio discutiu as razões para a redução da popularidade de Lula, destacando falhas na comunicação. Segundo ele, parte do problema é originada da “nova forma de comunicação com o advento das redes sociais”, que supostamente tem impulsionado a ascensão de uma “extrema-direita” em vários países.

Além disso, para o chefe da Secom, as redes sociais fortalecem a divulgação de notícias falsas contra o governo. “A extrema-direita avança em vários países como Argentina, Estados Unidos, Polônia, Hungria,  etc.”, afirma Sidônio. “(…) Ódio e fake news estão engajando muito nas redes e dando dinheiro.”

Sidônio: comunicação falha dificulta alta da popularidade de Lula

O ministro argumenta que “fake news é errado e tem que ser condenada independentemente de que lado esteja”, mas que a direita é “mais atuando nas redes”. Segundo Sidônio, o governo é vítima não só das fake news, como de falhas internas da própria comunicação.

“No Brasil, quando o governo assumiu, faltou comunicar qual herança encontrou”, alega Sidônio. “Como estava a educação? E a saúde? De que maneira enfrentamos a pandemia de um jeito caótico? Estivemos diante de um país destruído, com muitos programas encerrados.”

O ministro defende que o governo tem “entregas”, mas que essas ações ainda não chegaram de forma clara à população. “A expectativa com relação ao presidente é alta, […] a gestão já tem entregas, ainda falta a informação de tudo isso chegar na ponta.”
Sidônio enfatiza a necessidade de o presidente preservar sua espontaneidade. Ele afirmou que “Ele não pode perder a naturalidade e o jeito dele ser”. Segundo o ministro, a estratégia de comunicação do governo deve abranger todos os meios disponíveis, como rádio, TV, redes sociais e entrevistas.
As informações são da Revista Oeste

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