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Secretário é exonerado após vídeo polêmico na Havan viralizar

Imagens divulgadas por Luciano Hang motivaram demissão em Presidente Figueiredo (AM)

A Prefeitura de Presidente Figueiredo, no Amazonas, exonerou nesta segunda-feira (14) o então secretário de Infraestrutura, Cláudio José Ernesto Machado, após ele aparecer em um vídeo dentro de uma unidade da loja Havan, em Manaus. Nas imagens, que circularam amplamente nas redes sociais no fim de semana, ele é visto supostamente trocando embalagens para pagar um valor mais baixo por um produto.

O vídeo foi compartilhado nas redes sociais por Luciano Hang, empresário dono da Havan, que divulgou um compilado com registros de supostos furtos em suas lojas. A repercussão levou a prefeitura a anunciar o desligamento de Cláudio Machado do cargo.

Machado nega irregularidade e promete acionar a Justiça

Conhecido como “Engenheiro Machadão”, Cláudio Machado negou qualquer má intenção e afirmou que pagou normalmente pelo produto. Em nota oficial, declarou:

“Não tive intenção de agir de forma desonesta e estou buscando na Justiça que as medidas cabíveis sejam tomadas.”

 

Ele também frisou que nenhum funcionário da loja o abordou, e que o item estava lacrado no momento da compra. Afirmou ainda que a funcionária do caixa não apontou nenhuma irregularidade, o que, segundo ele, comprova que não houve tentativa de fraude.

Histórico profissional

Natural de Manaus, Cláudio Machado possui uma longa trajetória no serviço público, com passagens por instituições como os Correios, o Exército e a Marinha. Em 2022, foi candidato a vice-governador do Amazonas na chapa da ex-delegada Carol Braz (PDT).

Mesmo com a exoneração e a declaração de inocência, o episódio continua gerando polêmica nas redes sociais. O caso deve ser avaliado pela Justiça nos próximos dias, conforme adiantou o próprio ex-secretário.

Cláudio Machado divulga nota depois de episódio na Havan

“Em recente vídeo divulgado nas redes socias, fui exposto de forma vexatória por um estabelecimento comercial em Manaus, que de forma irresponsável me qualifica como criminoso, ao afirmar que cometi um furto.

O que foi comprado foi pago. No momento do pagamento o produto estava lacrado e a funcionária do caixa não observa nenhuma irregularidade ou violação na embalagem, caso contrário teria sido indagado.

Durante todo o percurso não fui abordado por nenhum funcionário. Logo, não posso ser acusado de criminoso.

Já estou buscando na justiça que as medidas cabíveis sejam tomadas e que a empresa e seu proprietário reparem de alguma forma a exposição e os danos causados a mim.”

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