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Banco do Brasil busca proteção contra efeitos da Lei Magnitsky

Instituição financeira contrata consultoria para se precaver de sanções por supostos crimes ambientais e de direitos humanos na Amazônia

Em um movimento estratégico para mitigar riscos reputacionais e financeiros, o Banco do Brasil, uma das maiores instituições financeiras da América Latina, contratou a consultoria americana Hogan Lovells para auxiliá-lo a entender e se proteger dos efeitos da Lei Magnitsky. A norma, criada pelo governo dos Estados Unidos, permite que o país imponha sanções a indivíduos e entidades de qualquer lugar do mundo que sejam considerados responsáveis por graves violações de direitos humanos ou corrupção.

A preocupação do banco, que tem uma grande carteira de crédito no setor do agronegócio e na exploração de recursos naturais, está centrada em possíveis sanções decorrentes de crimes ambientais e de direitos humanos na região amazônica. A medida visa evitar que o banco e seus executivos sejam alvo de bloqueio de bens, restrições de visto e outras penalidades financeiras nos EUA, o que poderia impactar severamente suas operações internacionais e sua imagem no mercado global.

A contratação da Hogan Lovells, um escritório de advocacia de renome internacional, demonstra a seriedade com que o Banco do Brasil está tratando a questão. A consultoria irá analisar as operações do banco, identificando e corrigindo eventuais falhas que possam levar a violações da Lei Magnitsky. O objetivo é garantir que a instituição financeira esteja em conformidade com as normas internacionais de responsabilidade social e ambiental, consolidando sua reputação como um player global responsável e confiável.

Da redação Midia News

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