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Aviões bombardeiros nucleares da Rússia voam a poucos quilômetros da costa dos EUA

Ministério da defesa russo afirma que, ‘em certas etapas da rota, os porta-mísseis foram acompanhados por combatentes de países estrangeiros’

Nesta quinta-feira (3), o Ministério da Defesa da Rússia informou que dois aviões russos, capazes de transportar “armas nucleares”, realizaram um exercício militar no Mar de Bering, próximo ao Alasca, voando a uma curta distância da costa dos Estados Unidos.

Os modelos de avião Tu-95 voaram por um período superior a 11 horas e tiveram a escolta dos jatos Sukhoi Su-30, pertencentes à Força Aérea Russa. O ministério também salientou que “em certas etapas da rota, os porta-mísseis estratégicos foram acompanhados por combatentes de países estrangeiros”, embora não tenha especificado quais.

O estreito de Bering, que leva o nome do mar em que se localiza, é uma fronteira marítima de 82 km entre a Rússia e os Estados Unidos. Contudo, os russos afirmam que seus pilotos “voaram regularmente sobre águas neutras do Ártico, Atlântico Norte, mar Negro e Báltico” e que esses voos foram “realizados em estrita conformidade com as regras internacionais para o uso do espaço aéreo”.

Em nota, o Norad (Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte) informou que “detectou e rastreou quatro aeronaves militares russas operando na Zona de Identificação”, no dia 2 de maio, e que elas “permaneceram no espaço aéreo internacional e não entrou no espaço aéreo soberano americano ou canadense”.

O comando ainda diz que “a atividade russa ocorre regularmente e não é vista como uma ameaça”.

 

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