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Polícia prende chefe da KLV e PCC que ordenava mutilações com mortes brutais e extorsões

Líder da facção KLV, Bruno Cabeça comandava execuções e extorsões em Salvador mesmo de SP; foi preso em cobertura de luxo.

Preso em cobertura de R$ 5 milhões, Bruno Cabeça liderava o terror da facção KLV à distância com apoio do PCC

Bruno Teixeira da Silva, conhecido como Bruno Cabeça ou Sultão do PCC, foi preso em uma cobertura de luxo avaliada em R$ 5 milhões na Vila Leopoldina, em São Paulo. Mesmo à distância, comandava com mão de ferro as ações da facção criminosa Km Linha Verde (KLV) em Camaçari e na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

Segundo o delegado federal Eduardo Badaró, coordenador da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-BA), Bruno “agia com extrema violência para se sobressair por dois motivos: o fato de ser líder de uma facção menor e a distância da sua área de influência”.

Violência como método de controle

Mesmo fora da Bahia, Bruno Cabeça se fazia presente através do terror:

  • Determinava assassinatos de rivais;
  • Mutilava corpos e os jogava nas ruas;
  • Extorquia empresários, cobrando taxas de segurança sob ameaça de assaltos.

“Ele agia com ‘mão de ferro’ para manter seu poder. Estamos em cima dessas ações e dando mais segurança às vítimas”, afirmou o delegado Badaró.

Vida de luxo e alianças criminosas

Apesar do comando violento, o criminoso levava uma vida tranquila em São Paulo, cercado de joias, morando com duas esposas e protegido por sua aliança com o Primeiro Comando da Capital (PCC). A facção paulista deu suporte à KLV, que intensificou sua atuação no tráfico e em ações de opressão violenta contra rivais e moradores da RMS.

Prisões e histórico de crimes

Bruno Cabeça teve três mandados de prisão por homicídio expedidos pela Justiça:

  • Dois casos como mandante;
  • Um com participação direta.

Os investigadores acreditam que ele ainda será denunciado por outros crimes em andamento, incluindo assassinatos e ações de extorsão.

Antes da prisão em São Paulo nesta quarta-feira (14), Bruno já havia sido capturado em 2017, em Fortaleza, e era investigado como mandante da morte do cabo da PM Eduardo Olímpio Santos Filho, morto em 2015.

Mesmo foragido, chegou a ser homenageado publicamente por membros da KLV em 2023, quando traficantes armados comemoraram seu aniversário de 29 anos com vídeos e festejos.

As informações são do jornal Correio 24 Horas.

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