
Durante o lançamento do Programa Solo Vivo e a entrega de máquinas agrícolas no Assentamento Santo Antonio da Fartura, em Campo Verde (MT), Lula afirmou:
“Tenho muita coisa pra entregar até 30 de junho, muita política social.”
Segundo ele, após os anúncios programados até o final do mês, pretende “assumir a responsabilidade” de ir às ruas e aos estados para rebater críticas e reconquistar apoio:
“No mês que vem eu vou começar a rodar esse país, porque acho que chegou a hora de a gente assumir a responsabilidade e não permitir que a mentira, a canalhice, ganhe espaço e que a verdade seja soterrada.”
Vale-gás, habitação e reforma: pacote social à vista
Entre as ações sociais em preparação pelo governo, Lula destacou a promessa de subsidiar o botijão de gás para todas as famílias inscritas no CadÚnico, cerca de 22 milhões de beneficiários.
“Não tem explicação botijão de gás chegar para o povo a R$ 120, R$ 130, R$ 140, alguém está ganhando muito dinheiro.”
Além disso, o petista reiterou a meta de construir 3 milhões de casas até 2026 pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), e prometeu uma linha de crédito para reformas residenciais ainda neste mês:
“Quem quiser fazer reforma na sua casa, vai ter condições de fazer.”
Estratégia política contra a rejeição
A movimentação ocorre num contexto de crescimento da rejeição ao governo e de cobranças sobre promessas de campanha não cumpridas. Lula tem buscado reverter a narrativa negativa que se consolidou nos últimos meses, especialmente nas redes sociais e entre críticos à gestão petista.
A retomada das viagens e a entrega de obras e benefícios fazem parte da estratégia para reconectar o governo à população, em um momento politicamente sensível.