
A investigação aponta que os internos eram vítimas de cárcere privado, maus-tratos, estupros e outros tipos de violência
Uma suspeita de infligir severos abusos contra pacientes em uma “clínica clandestina de reabilitação” em Magé, na Baixada Fluminense, foi presa pela Polícia Civil. A investigação revelou que os residentes eram sujeitos a cárcere privado, maus-tratos, estupros e outras formas de violência.
A colaboração entre a 65ª DP (Magé) e a 66ª DP (Piabetá) resultou na prisão da suspeita na última sexta-feira (23). A delegada Débora Rodrigues, da 66ª DP, informou que a mulher presa, chamada Amanda, era uma ex-paciente da clínica em questão, que acolhe pessoas se recuperando de variados tipos de dependências.
“As vítimas estavam internadas lá à força, em cárcere privado. No caso dessa prisão da Amanda, ela batia nas outras internas. Ela aderiu às condutas de cárcere privado, de maus-tratos contra essas pessoas internadas. Uma dessas internas foi estuprada, ficou comprovado”, explicou a delegada à imprensa local.
A autora detida será responsabilizada pelos delitos de “estupro”, “associação criminosa”, “cárcere privado” e “maus-tratos”. As apurações seguem em andamento para determinar a amplitude dos crimes e o envolvimento de outros indivíduos na clínica ilegal.