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Catanhéde questiona falta de mortes em ataques do Irã e gera revolta: “É uma mortezinha daqui, outra dali”

Jornalista da GloboNews é criticada por declaração sobre ataques iranianos a Israel e se desculpa nas redes

A jornalista Eliane Catanhêde, comentarista da GloboNews, foi duramente criticada nas redes sociais após uma declaração feita na última sexta-feira (20) durante o programa Em Pauta. Ao discutir o conflito entre Israel e Irã, Catanhêde questionou por que os ataques iranianos atingem alvos em Israel, mas não causam mortes significativas.

“Por que os mísseis de Israel destroem Gaza, matam milhares e milhares de pessoas, e os mísseis que saem do Irã e efetivamente caem em Israel não matam ninguém? É uma mortezinha daqui, outra dali, 23 feridos daqui, 40 dali. Feridos (…). Eu não consigo entender por que nessa guerra o Irã atinge o alvo e não mata ninguém” – afirmou a jornalista.

A frase “uma mortezinha daqui, outra dali” causou intensa repercussão negativa entre os internautas, que interpretaram o comentário como um suposto lamento pela ausência de fatalidades em Israel.

Reação nas redes sociais

A fala da jornalista gerou indignação no X (Twitter) e outras plataformas, com usuários pedindo afastamento da comentarista e classificando a fala como “antiética” e “irresponsável”:

“Catanhêde deveria ser afastada. Não há qualquer possibilidade de explicação para o ‘mortezinha’ e nem para a mentira de que os mísseis que caem em solo israelense não matam ninguém”, escreveu uma usuária.

“A fala da Catanhéde foi quase que criminosa (…). Tudo o que deu a entender foi que ela estaria lamentando que há mais fatalidades do outro lado do que em Israel”, criticou outro internauta.

Na madrugada de domingo (22), Eliane Catanhéde se pronunciou no X, reconhecendo que se expressou mal e que sua declaração deu margem a interpretações equivocadas:

“Depois de rever a gravação da pergunta que fiz na sexta-feira, reconheço que me expressei mal e dei margem a conclusões equivocadas, que não representam meu pensamento, pelo que peço desculpas. A intenção foi fazer uma pergunta técnica sobre armamentos e sistemas de defesa”, declarou a jornalista.

 

 

 

 

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