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“Tirana é você”: Magno Malta rebate Cármen Lúcia em ato pró-Bolsonaro

Senador intensifica críticas ao STF durante manifestação na Avenida Paulista

Durante um ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), realizado neste domingo (29) na Avenida Paulista, em São Paulo, o senador Magno Malta (PL-ES) fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em um discurso contundente, o parlamentar chamou a ministra Cármen Lúcia de “tirana” e acusou a Corte de instaurar uma “ditadura” no país.

Reação à decisão sobre remoção de conteúdo

As declarações de Malta aconteceram dois dias após o STF formar maioria para validar decisões do ministro Alexandre de Moraes, que autorizaram a remoção de perfis e conteúdos classificados como desinformativos.

Durante o julgamento, Cármen Lúcia afirmou:

“A grande dificuldade está aí: censura é proibida constitucionalmente, eticamente, moralmente, e eu diria até espiritualmente. Mas também não se pode permitir que estejamos numa ágora em que haja 213 milhões de pequenos tiranos soberanos. E soberano aqui é o direito brasileiro.”

Resposta direta do senador

Em seu discurso, Magno Malta respondeu com veemência:

“Cármen Lúcia, tirana é você. [São] 203 milhões de tiranos. Ontem foi a festa do regozijo. Ontem eles se fecharam e teve até choro. Foi tão emocional que o Toffoli chorou lágrimas de crocodilo.”

Críticas a Toffoli e ao inquérito das fake news

O senador também mirou críticas no ministro Dias Toffoli, ao mencionar a criação do inquérito das fake news:

“Ele [Toffoli] entrou ali para cumprir uma missão demorada de anos. Ele pegou o regimento interno do STF e criou o inquérito das fake news. A gente fala em Alexandre cabeça… não vou nem falar porque uma cartela de ovo tá custando 30 reais.”

Ataque ao julgamento e acusações ao sistema político

Malta também associou o julgamento a um ataque ao Marco Civil da Internet e criticou o sistema político por, segundo ele, tentar eliminar Bolsonaro da disputa eleitoral:

“Nós já estamos vivendo em uma ditadura. Num consórcio perverso e malvado tudo porque um sistema decidiu tirar Bolsonaro do jogo.”


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